12.04.2012

Mais de 171 toneladas de alimentos “aquecem” o Natal



Mais de 171 toneladas de alimentos “aquecem” o Natal

Apesar da conjuntura económica desfavorável e dos receios do Banco Alimentar Contra a Fome, a recolha de alimentos que decorreu este fim-de-semana, praticamente, igualou a do ano passado. De acordo com Martinho Pereira, presidente do Banco Alimentar de Aveiro, foram recolhidosc171,074 quilos de alimentos (menos 1000 quilos do que em 2011). Mais de 171 toneladas de massa, enlatado, farinha, açúcar, arroz, azeite, óleo ou cereais, que vão começar a ser distribuídos pelas 211 instituições de solidariedade social do distrito (todos os concelhos com excepção para Castelo de Paiva), que, por sua vez, fazem chegar estes alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas.
Martinho Pereira assumia-se, ontem, um homem satisfeito e, em certa medida, aliviado com os resultados da Campanha de Natal, por natureza a mais forte da instituição. Os pedidos de ajuda têm crescido a uma velocidade e intensidade assustadoras e estas campanhas são decisivas no auxílio que o Banco presta. Com mais esta prova de generosidade dos aveirenses, vai ser possível compor a mesa de milhares de famílias de praticamente todo o distrito e tornar o Natal menos pessimista.

Jornalista: sandra simões
Edição de Diário de Aveiro: Terça, Dezembro 4, 2012

Comentários: surgem com frequência comentários que os bancos alimentares contra a fome “engordam” tão-somente as instituições com ligações à Igreja Católica, quando estas recebem apoios substanciais do Estado, o caso das Casas das Misericórdias e Centros Paroquiais, enquanto outras vêm os seus pedidos preteridos vrs recusados.
Neste Blog os leitores podem ler o que é escrito sobre este assunto. Diversas denúncias têm sido encaminhadas para este espaço, mas, como não vem devidamente identificadas não são divulgadas, essa apenas a razão e não outras, como alguém chegou a adiantar, que teria receio.
Deixo aqui algumas questões que vale a pena reflectir: O Banco Alimentar Contra a Fome, como contabiliza financeiramente os resultados de cada Campanha que promove? Como se processam as aprovações das candidaturas apresentadas por instituições com ligações à Igreja Católica? Que elementos são tidos com consideração? A mesma questão se coloca em relação às instituições com ligações a outras entidades religiosas não católicas romanas?
A ser verdade que se pratica discriminação na aprovação das IPSS não ligadas à Igreja Católica, convém lembrar que as Campanhas são dirigidas a todas as pessoas, quer sejam ou não católicas, credos ou raças.
Prometo que vou averiguar jornalísticamente a veracidade das queixas que tem chegado ao meu conhecimento, por forma a confrontar os responsáveis com as mesmas.


Joaquim Carlos


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