12.21.2014

Imagens da zona habitacional da Forca em Aveiro


Imagens da zona habitacional da Forca em Aveiro



O ser falante é tão susceptível à influência das imagens que chega a não poder prescindir delas. Caso contrário, permaneceria numa condição devastadora para o eu e para a consciência. As imagens têm importância para o ser humano desde muito cedo, antes mesmo que ele comece a falar. O sentido pleno do termo "imagem", em psicanálise, remete à relação do sujeito com as identificações formadoras do eu. O que é próprio da imagem é o investimento pela libido, quer dizer, aquilo pelo qual um objecto se torna desejável. Em todo processo de inserção e reconhecimento do sujeito nos laços sociais, sua identificação fundamental supõe a relação com a imagem. A identificação é, propriamente, a transformação produzida no sujeito, quando ele assume uma imagem. O acesso a uma imagem implica a identificação no duplo sentido do termo, isto é, o de reconhecer sua própria forma e o de assimilar o que reconhece.


A imagem especular, diferentemente, é sempre dependente do original, pois corresponde à reprodução invertida que uma superfície polida dá de um objecto nela reflectida. Entretanto, a relação do sujeito moderno com a imagem não se reduz mais à relação com a imagem especular. Trata-se de saber que efeitos isso tem para a subjectividade.

"Fotografar é recortar um determinado espaço em uma específica fracção de tempo. Os grandes fotógrafos são aqueles que conseguem ultrapassar essas limitações, fazendo com que essa determinada imagem transcenda molduras e retenha o tempo em seu momento mais preciso." (desconheço o autor)



O homem do século XX é diferente dos homens de outras épocas mesmo quando, essencialmente, continua sendo o mesmo. Este novo 'habitat' proporciona ao homem uma rede extraordinariamente densa de estímulos, condicionamentos e provocações sensoriais. O homem muda porque tudo muda ao seu redor. Criou-se e continuamos criando um meio (habitat) muito distinto. A civilização moderna, com seus meios técnicos de transporte, seus meios de comunicação (imprensa, rádio, cinema, TV), enfim, com seus meios mecânicos e até electrónicos de interrelação, está oferecendo ao homem novas formas de perceber, de intuir, sentir e pensar.


O acto de comunicar implica um pensar crítico, sem ele não pode existir comunicação e sem comunicação não há verdadeira educação. Afinal, antes de ser um processo unicamente técnico, a comunicação é um processo eminentemente humano.

Postado por Joaquim Carlos, Coordenador do Projecto Imagem e Comunicação, podendo as imagens ser usadas na condição de ser feita referencia da sua fonte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário