7.19.2015

Nota de Repúdio à Carta Aberta da Direcção da Fepodabes

Nota de Repúdio à Carta Aberta da Direcção da Fepodabes


A Comissão Instaladora da Plataforma Nacional Independente dos Dadores de Sangue e Medula Óssea vem a público por meio desta Nota de Repúdio comunicar a todos os dadores e associações de dadores de sangue, demais entidades oficiais o mais profundo repúdio em relação ao conteúdo da Carta Aberta da autoria da Direcção da Fepodabes que consta na conta do facebook desta estrutura federativa, pela forma grotesca e desrespeitosa visando o direito ao bom nome e imagem pública de dois dirigentes associativos a saber: Sr. José Passos, Presidente da Direcção da Associação de Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo, como ainda o Sr. Joaquim Carlos, Fundador e Presidente da Direcção da Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA.

Tal atitude foi (é) de tamanho descabimento e deselegância que tem motivado diversos comentários a condenar a referida Direcção da Fepodabes, tendo dado origem a uma onda de solidariedade para com a pessoa do Sr. Joaquim Carlos. Uma estrutura financiada com dinheiros públicos, em vez de se preocupar por um entendimento entre dadores e associações, decide atacar quem pensa de forma diferente e não por um pensamento único. Quem exige ser respeitado, deve dar o exemplo com a agravante das funções que desempenha. Temos sérias dúvidas que os associados da Fepodabes subscrevam ou se revejam os adjectivos usados na dita Carta Aberta. Não recorremos a adjectivos iguais, não queremos baixar a esse nível, alinhamos por uma postura mais compreensiva, considerando os sintomas da ansiedade que se respira no mundo da dádiva de sangue.

Joaquim Carlos, desde a primeira hora sempre esteve na vanguarda da defesa dos direitos dos dadores de sangue, e quem o conhece sabe bem que os adjectivos usados contra si, não correspondem nem de perto nem de longe às suas qualidades humanas. Devemos realçar que desde sempre se destacou pela dignificação de uma causa a que se dedicou como voluntário há 9 anos, como ainda na luta pela valorização e dignificação da dádiva de sangue perante uma sociedade cada vez mais indiferente e a contemplar o seu umbigo.

Admitir ou se conformar com condutas deste nível é mitigar a relevância de nós mesmos. 

Em nome de todos os dirigentes que não se revêem naqueles adjectivos, impróprios numa área onde devia sentir-se uma solidariedade cada vez mais forte, uma união mais sólida em prol de uma causa que todos dizem defender, oficializamos aqui nosso repúdio à atitude comportamental tornada pública. É urgente que os dadores saibam quem os representa e como os seus direitos são defendidos.

Alguém solidário para com o Presidente da ADASCA escreveu: “senhor Joaquim Carlos, é simplesmente, lamentável…leio e respeito a sua revolta. Permita-me não comentar “aquele todo”... e, muito mais, o seu justificado desabafo a época é de incêndios que espelham, retratam  bem o  mundo em que vivemos...”.

Convém recordar que os elementos existentes no elenco federativo (não todos como é evidente), estão lá à conta de iniciativas realizadas pelo Sr. Presidente da ADASCA e pela Associação de Dadores do Distrito de Viana do Castelo. Memória demasiado curta, admite-se, ou diluída com o passagem do tempo.

P’la Comissão Instaladora da PANDS

Viana do Castelo, 20 de Julho de 2015


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